Hemocentro recebe primeiro candidato a doador de plasma para tratamento de Covid-19
(25/06/2020) “Já que eu peguei, me curei e não tive sintomas, por que não ajudar o próximo? Tem muita gente morrendo, a estatística cada vez mais aumentando. Eu estou confiante que vou ajudar muitas pessoas.” Com este pensamento, o empresário e analista de sistema Sângelis Souza Morais, de 34 anos, esteve na tarde do dia 23, terça-feira, no Hemocentro de Goiás, para fazer os testes para se tornar doador de plasma convalescente em uma pesquisa desenvolvida pela instituição sobre a aplicação do hemocomponente em pacientes em estado grave da Covid-19 em hospitais públicos do Estado. Após análise do material coletado, ele deve doar o plasma já na próxima semana.
Sângelis foi o primeiro doador a ser atendido para esse fim, após a esposa ver uma reportagem sobre a pesquisa na TV. O estudo prevê a análise de plasma de cem pacientes e sua posterior aplicação em pacientes da rede pública. Esta segunda fase do projeto, da aplicação no paciente, foi aprovada pela Comissão Nacional de Ética em Pesquisa (Conep) na última semana. Ao todo, 12 profissionais da área da saúde do Hemocentro atuam na pesquisa, que tem como característica o fato dela ser totalmente estruturada e executada em Goiás.
O analista de sistema acredita que pegou o vírus Sars-CoV-2 em um treinamento que deu em uma empresa e diz que teve sintomas leve da doença, o que fez achar que estava com um resfriado. Pontua ainda que fez o exame pelo fato de visitar muitas empresas e querer dar tranquilidade aos seus clientes. “Jamais imaginava que fosse Covid. Foi muito assintomático para mim. Depois fui fazer o exame. Tentei fazer o PCR, não consegui. Fiz o pós (que detecta presença de anticorpos) e constatou que estava com os anticorpos e o vírus ativo ainda.” Ele comenta que foi uma surpresa, por não acreditar que pegaria o vírus e diz que isso serviu de alerta, que faz a conhecidos que dizem estar gripados. “Eu até comento que fiquei encabulado porque eu achei que não ia ter. Então, o que vejo é muitos amigos meus dizendo ‘tive uma gripezinha aqui’. Aí eu falo ‘cuidado, que eu também tive essa gripezinha e pode ser que seja o Covid.’”
A diretora médica do Hemocentro, Alexandra Vilela Gonçalves, solicita que outras pessoas que tiveram Covid-19 façam como Sângelis e procurem o Hemocentro. “A participação neste projeto de pesquisa e assistência poderá ajudar muito a ciência em conhecer a importância da infusão de plasma para o controle de infecções”. Para a pessoa se tornar um doador é preciso que ela tenha idade entre 18 a 60 anos; peso igual ou acima de 65 Kg; no caso do sexo feminino, é necessário que não tenha gestações prévias, além de ter sido diagnosticado com infecção por coronavírus e estar sem sintomas há mais de 14 dias. O doador passará por uma coleta de material para análise para a posterior doação do plasma. Os interessados podem entrar em contato com o Hemocentro pelo e-mail plasma.hemocentro@idtech.org.br ou pelo telefone 3201-4101.
Hemocentro recebe primeiro candidato a doador de plasma para tratamento de Covid-19
Sângelis foi o primeiro doador a ser atendido para esse fim, após a esposa ver uma reportagem sobre a pesquisa na TV. O estudo prevê a análise de plasma de cem pacientes e sua posterior aplicação em pacientes da rede pública. Esta segunda fase do projeto, da aplicação no paciente, foi aprovada pela Comissão Nacional de Ética em Pesquisa (Conep) na última semana. Ao todo, 12 profissionais da área da saúde do Hemocentro atuam na pesquisa, que tem como característica o fato dela ser totalmente estruturada e executada em Goiás.
O analista de sistema acredita que pegou o vírus Sars-CoV-2 em um treinamento que deu em uma empresa e diz que teve sintomas leve da doença, o que fez achar que estava com um resfriado. Pontua ainda que fez o exame pelo fato de visitar muitas empresas e querer dar tranquilidade aos seus clientes. “Jamais imaginava que fosse Covid. Foi muito assintomático para mim. Depois fui fazer o exame. Tentei fazer o PCR, não consegui. Fiz o pós (que detecta presença de anticorpos) e constatou que estava com os anticorpos e o vírus ativo ainda.” Ele comenta que foi uma surpresa, por não acreditar que pegaria o vírus e diz que isso serviu de alerta, que faz a conhecidos que dizem estar gripados. “Eu até comento que fiquei encabulado porque eu achei que não ia ter. Então, o que vejo é muitos amigos meus dizendo ‘tive uma gripezinha aqui’. Aí eu falo ‘cuidado, que eu também tive essa gripezinha e pode ser que seja o Covid.’”
A diretora médica do Hemocentro, Alexandra Vilela Gonçalves, solicita que outras pessoas que tiveram Covid-19 façam como Sângelis e procurem o Hemocentro. “A participação neste projeto de pesquisa e assistência poderá ajudar muito a ciência em conhecer a importância da infusão de plasma para o controle de infecções”. Para a pessoa se tornar um doador é preciso que ela tenha idade entre 18 a 60 anos; peso igual ou acima de 65 Kg; no caso do sexo feminino, é necessário que não tenha gestações prévias, além de ter sido diagnosticado com infecção por coronavírus e estar sem sintomas há mais de 14 dias. O doador passará por uma coleta de material para análise para a posterior doação do plasma. Os interessados podem entrar em contato com o Hemocentro pelo e-mail plasma.hemocentro@idtech.org.br ou pelo telefone 3201-4101.