Hemorrede Pública de Goiás homenageia voluntários no Dia Nacional do Doador de Sangue

(25/11/2020) A palavra deste Dia Nacional do Doador de Sangue é gratidão. Em um ano de tantos desafios, a Hemorrede Pública de Goiás fez questão de reunir alguns voluntários para celebrar esta data que reforça a importância da doação de sangue para o Sistema Único de Saúde (SUS), neste 25 de novembro. Vindos de Goiânia, Quirinópolis, Rio Verde, Catalão, Ceres, Jataí, Formosa, Iporá e Porangatu, doadores e colaboradores da Hemorrede tiveram um encontro com o secretário de estado de saúde, Ismael Alexandrino, para uma homenagem. "É fundamental esse reconhecimento para com os voluntários, que representam mais de 150 mil doadores em toda a Hemorrede, e é esse sentimento de gratidão e empatia que quebra barreiras e nos permite salvar vidas diariamente em nossas unidades de saúde", afirma Ismael.

Denyse Goulart, diretora-geral da Hemorrede Pública de Goiás, destaca que neste último ano, foram coletadas mais de 45 mil bolsas de sangue em todo o Estado, o que permitiu que milhares de vidas pudessem ser salvas nas mais de 200 unidades do SUS, às quais a Hemorrede atende em Goiás. "Hoje é um dia de muita alegria, em que nós podemos expressar todo o nosso reconhecimento aos voluntários da Hemorrede, que nos permitiram, mesmo em meio a uma pandemia, manter os estoques durante todo o ano", ressalta. A diretora reforça também a importância da integração das equipes de todas as unidades, de Goiânia e do interior, neste evento. "Essa data também tem um simbolismo muito grande, porque chama a atenção da população para esse gesto de solidariedade de salvar vidas", diz.

Homenagem
Neste ano, doadores e voluntários foram convidados a gravar vídeos contando sua experiência com a doação de sangue. Um familiar que precisou, um compromisso com Deus, um convite de alguém especial. Os motivos foram muitos, mas a intenção é sempre a mesma, ajudar quem precisa. E os receptores também aproveitaram para agradecer. Do Hospital Estadual Alberto Rassi-HGG, Rodrigo Samuelsson, que no último mês passou por um transplante de fígado, gravou um vídeo para falar do quanto esse gesto influenciou em seu tratamento. "Estou na fase de reestabelecimento para voltar para minha vida normal, mas isso só foi possível porque pessoas que estavam saudáveis, doaram sangue para o meu tratamento, e hoje, eu venho de coração, reconhecer e agradecer a atitude de quem se dispõe a ser um voluntário nos bancos públicos de sangue".

Entre as voluntárias, Adriana Pereira, que completou neste mês a sua 48ª doação de sangue, conta que começou a doar após a confirmação de um diagnóstico errado que ela havia recebido anteriormente. "Na época, durante o processo de espera para refazer os exames, que foi muito difícil para mim, eu fiz um compromisso com Deus, que se desse tudo certo, eu me tornaria uma doadora regular e voluntária de sangue, e lá se vão 16 anos da primeira doação", lembra. Devido esse compromisso com a regularidade das coletas, Adriana diz que muitas vezes quando as pessoas a pedem para doar, ela avisa que não pode, porque sempre doa nas datas certas.

"Doar sangue é se ressignificar no outro", afirma Silvio Ricardo Carvalho, voluntário da Hemorrede há 16 anos, na cidade de Quirinópolis. Ele conta que quando recebeu o convite para estar em Goiânia, para uma homenagem por ser voluntariado foi uma explosão de alegria. "E eu nunca pensei em homenagens quando me tornei um doador, mas sim porque eu me sinto bem, renovado. É uma forma da gente eternizar a nossa vida no outro com um gesto tão nobre, por isso, eu fiquei tão surpreso, grato e feliz. Não tem dinheiro que pague o que a Hemorrede fez pela gente", agradece.

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