Diretora-médica da Hemorrede apresenta estudo sobre o perfil de doadores de plasma convalescente em Jornada Científica da SES
(14/12/2020) A diretora-médica da Hemorrede Pública de Goiás, Alexandra Gonçalves Vilela, apresentou nessa quinta-feira, 10 de dezembro, o estudo "Perfil sorológico de candidatos à doação de plasma convalescente para covid-19", durante a 4ª Jornada Científica da Secretaria de Estado da Saúde. Vilela lembrou que o uso de plasma convalescente não é uma novidade da medicina, mas que requer uma melhor análise para ser usado no tratamento da covid-19. "O plasma convalescente já havia sido testado em situações de infecções virais graves, potencialmente fatais e sem tratamento específico, como na pandemia de H1N1 em 2009, Mers-CoV, em 2012 e ebola, em 2014. No entanto, eram poucos trabalhos científicos e o real papel da administração passiva de anticorpos ainda requer maiores estudos para comprovar sua eficácia", esclarece.
Com a grande pandemia do novo coronavírus, no mundo inteiro vários centros médicos de pesquisa iniciaram estudos para a aplicação de plasma convalescente nos casos graves da doença. Em Goiás, o Hemocentro Coordenador, com apoio da Secretaria de Estado de Saúde (SES), formulou dois projetos de pesquisa: "Captação e Coleta de Plasma Convalescente em Portadores da covid-19" e "Uso de Plasma Convalescente em Portadores da covid-19", que foram aprovados pela Comissão Nacional de Ética e Pesquisa (Conep). "No primeiro trabalho foi coletado o plasma de casos confirmados que tiveram a doença e já estavam recuperados, já no segundo, o plasma foi utilizado em pacientes agudamente doentes e com formas graves da covid-19", esclarece.
Durante a Jornada da SES, Alexandra apresentou a análise dos resultados dos exames de sorologia dos doadores de plasma convalescente. "Um dado que chamou a atenção é que os pacientes que tiveram formas mais graves de covid-19 apresentaram níveis mais elevados de anticorpos protetores, enquanto que os pacientes com formas clínicas mais leves tiveram níveis menores de anticorpos protetores". A médica chama a atenção para esse dado, uma vez que, pesquisadores do mundo todo ainda estão analisando o tempo que a imunidade para o novo coronavírus perdurará no organismo. "A infecção pelo novo coronavírus ainda é um desafio para ciência e muitas pesquisas serão necessárias para um melhor entendimento da doença", afirma, Alexandra. O estudo que avalia a aplicação do plasma nos pacientes com a forma grave de covid-19 ainda está em andamento.
Diretora-médica da Hemorrede apresenta estudo sobre o perfil de doadores de plasma convalescente em Jornada Científica da SES
(14/12/2020) A diretora-médica da Hemorrede Pública de Goiás, Alexandra Gonçalves Vilela, apresentou nessa quinta-feira, 10 de dezembro, o estudo "Perfil sorológico de candidatos à doação de plasma convalescente para covid-19", durante a 4ª Jornada Científica da Secretaria de Estado da Saúde. Vilela lembrou que o uso de plasma convalescente não é uma novidade da medicina, mas que requer uma melhor análise para ser usado no tratamento da covid-19. "O plasma convalescente já havia sido testado em situações de infecções virais graves, potencialmente fatais e sem tratamento específico, como na pandemia de H1N1 em 2009, Mers-CoV, em 2012 e ebola, em 2014. No entanto, eram poucos trabalhos científicos e o real papel da administração passiva de anticorpos ainda requer maiores estudos para comprovar sua eficácia", esclarece.
Com a grande pandemia do novo coronavírus, no mundo inteiro vários centros médicos de pesquisa iniciaram estudos para a aplicação de plasma convalescente nos casos graves da doença. Em Goiás, o Hemocentro Coordenador, com apoio da Secretaria de Estado de Saúde (SES), formulou dois projetos de pesquisa: "Captação e Coleta de Plasma Convalescente em Portadores da covid-19" e "Uso de Plasma Convalescente em Portadores da covid-19", que foram aprovados pela Comissão Nacional de Ética e Pesquisa (Conep). "No primeiro trabalho foi coletado o plasma de casos confirmados que tiveram a doença e já estavam recuperados, já no segundo, o plasma foi utilizado em pacientes agudamente doentes e com formas graves da covid-19", esclarece.
Durante a Jornada da SES, Alexandra apresentou a análise dos resultados dos exames de sorologia dos doadores de plasma convalescente. "Um dado que chamou a atenção é que os pacientes que tiveram formas mais graves de covid-19 apresentaram níveis mais elevados de anticorpos protetores, enquanto que os pacientes com formas clínicas mais leves tiveram níveis menores de anticorpos protetores". A médica chama a atenção para esse dado, uma vez que, pesquisadores do mundo todo ainda estão analisando o tempo que a imunidade para o novo coronavírus perdurará no organismo. "A infecção pelo novo coronavírus ainda é um desafio para ciência e muitas pesquisas serão necessárias para um melhor entendimento da doença", afirma, Alexandra. O estudo que avalia a aplicação do plasma nos pacientes com a forma grave de covid-19 ainda está em andamento.