Conep autoriza prorrogação do cronograma do estudo sobre infusão de plasma para tratamento da covid-19, da Hemorrede
(07/01/2021) O Hemocentro Coordenador Estadual de Goiás Professor Nion Albernaz, sob orientação da Secretaria de Estado de Saúde (SES), recebeu autorização Comissão Nacional de Ética e Pesquisa (Conep) de prorrogação do cronograma do estudo para infusão do plasma no tratamento para tratamento da covid-19 na forma grave. A decisão é para que seja realizada a inclusão de novas instituições coparticipantes – Hospital Municipal de Aparecida de Goiânia (Hmap), Hospital de Doenças Tropicais (HDT) e Hospital das Clínicas de Goiás (HC).
Segundo a diretora-médica da Hemorrede Pública de Goiás, Alexandra Vilela, o plasma convalescente já havia sido testado em situações de infecções virais graves, potencialmente fatais e sem tratamento específico, como na pandemia de H1N1 em 2009, Mers-CoV, em 2012 e ebola, em 2014, mas esta é a primeira vez que foram desenvolvidos tantos estudos. "Eram poucos trabalhos científicos e o real papel da administração passiva de anticorpos ainda requer mais estudos para comprovar sua eficácia, por isso, temos nos empenhado em avaliar uma série de critérios em nosso projeto de pesquisa", afirma.
Marcelo Rabahi, que é coordenador de Ensino e Pesquisa do Instituto de Desenvolvimento Tecnológico e Humano (Idtech), instituição responsável pela gestão do Hemocentro, explica que até o momento não há nenhuma droga com atividade antiviral que aumente de forma significativa as taxas de sobrevida. "Nesse contexto, a imunoterapia passiva, através da infusão de plasma convalescente da covid-19, pode ser uma estratégia de tratamento, mas necessita de estudos médicos para comprovar sua eficácia. Por isso a importância desse estudo, que é o único a ser desenvolvido pelo Sistema Único de Saúde (SUS) em Goiás", afirma o médico.
Segundo informações da Agência USP de Gestão da Informação Acadêmica, o Brasil integra o restrito grupo de países que mais publicaram estudos sobre a covid-19 desde o início da pandemia do novo coronavírus. Até 17 de outubro, foram 168.546 publicações científicas relacionadas à doença em todo o mundo. Dessas, 4.029 são assinadas por pesquisadores que trabalham no País. O número deixa a produção brasileira na 11ª posição no ranking mundial.
Projetos O Hemocentro Coordenador desenvolve duas linhas de projetos de pesquisa, uma para avaliar o perfil do doador de plasma convalescente e outra estuda a aplicação do plasma no tratamento de pacientes da doença em estado grave. Os estudos levantam a hipótese que a administração de plasma convalescente contendo anticorpo neutralizante contra o vírus possa trazer uma recuperação mais rápida no estado clínico dos pacientes. No entanto, ainda é uma modalidade de tratamento que requer comprovação científica de sua real eficácia. Ao todo, 12 pesquisadores da área da saúde integram o projeto.
Os projetos foram aprovados na Conep sob os números 31517820.8.0000.0035 e 31521821.3.0000.0035.
Conep autoriza prorrogação do cronograma do estudo sobre infusão de plasma para tratamento da covid-19, da Hemorrede
(07/01/2021) O Hemocentro Coordenador Estadual de Goiás Professor Nion Albernaz, sob orientação da Secretaria de Estado de Saúde (SES), recebeu autorização Comissão Nacional de Ética e Pesquisa (Conep) de prorrogação do cronograma do estudo para infusão do plasma no tratamento para tratamento da covid-19 na forma grave. A decisão é para que seja realizada a inclusão de novas instituições coparticipantes – Hospital Municipal de Aparecida de Goiânia (Hmap), Hospital de Doenças Tropicais (HDT) e Hospital das Clínicas de Goiás (HC).
Segundo a diretora-médica da Hemorrede Pública de Goiás, Alexandra Vilela, o plasma convalescente já havia sido testado em situações de infecções virais graves, potencialmente fatais e sem tratamento específico, como na pandemia de H1N1 em 2009, Mers-CoV, em 2012 e ebola, em 2014, mas esta é a primeira vez que foram desenvolvidos tantos estudos. "Eram poucos trabalhos científicos e o real papel da administração passiva de anticorpos ainda requer mais estudos para comprovar sua eficácia, por isso, temos nos empenhado em avaliar uma série de critérios em nosso projeto de pesquisa", afirma.
Marcelo Rabahi, que é coordenador de Ensino e Pesquisa do Instituto de Desenvolvimento Tecnológico e Humano (Idtech), instituição responsável pela gestão do Hemocentro, explica que até o momento não há nenhuma droga com atividade antiviral que aumente de forma significativa as taxas de sobrevida. "Nesse contexto, a imunoterapia passiva, através da infusão de plasma convalescente da covid-19, pode ser uma estratégia de tratamento, mas necessita de estudos médicos para comprovar sua eficácia. Por isso a importância desse estudo, que é o único a ser desenvolvido pelo Sistema Único de Saúde (SUS) em Goiás", afirma o médico.
Segundo informações da Agência USP de Gestão da Informação Acadêmica, o Brasil integra o restrito grupo de países que mais publicaram estudos sobre a covid-19 desde o início da pandemia do novo coronavírus. Até 17 de outubro, foram 168.546 publicações científicas relacionadas à doença em todo o mundo. Dessas, 4.029 são assinadas por pesquisadores que trabalham no País. O número deixa a produção brasileira na 11ª posição no ranking mundial.
Projetos
O Hemocentro Coordenador desenvolve duas linhas de projetos de pesquisa, uma para avaliar o perfil do doador de plasma convalescente e outra estuda a aplicação do plasma no tratamento de pacientes da doença em estado grave. Os estudos levantam a hipótese que a administração de plasma convalescente contendo anticorpo neutralizante contra o vírus possa trazer uma recuperação mais rápida no estado clínico dos pacientes. No entanto, ainda é uma modalidade de tratamento que requer comprovação científica de sua real eficácia. Ao todo, 12 pesquisadores da área da saúde integram o projeto.
Os projetos foram aprovados na Conep sob os números 31517820.8.0000.0035 e 31521821.3.0000.0035.