(03/09/2021) O Registro Nacional de Doadores Voluntários de Medula Óssea - Redome realizou seu encontro anual com a rede de colaboração do transplante não aparentado, de 30 de agosto a 1° de setembro. O evento aconteceu pelo segundo ano de forma integralmente virtual e reuniu participantes de todo o Brasil, envolvidos nos processos desde o cadastro do doador até a realização do transplante no paciente. Pelo Hemocentro Estadual Coordenador Prof. Nion Albernaz participaram as colaboradoras Layane Marques, gerente do Ciclo do Doador, e Marília Gusmão, do Núcleo de Articulação Institucional de Captação de Doadores.

Os três dias de evento tiveram suas atividades dividas por temas de interesse e abordaram assuntos relacionados à nova Portaria n° 685, que alterou a idade limite de novos cadastros para 35 anos, o Sistema Nacional de Transplantes (SNT) e o Redome no cenário internacional. O encontro também contou com um webinar sobre o Dia Mundial do Doador de Medula Óssea.

Layane falou da importância de conhecer a realidade de outras instituições. "Com essa troca de informações nós conseguimos entender que não estamos sozinhos diante dos desafios de captar novos candidatos à doação de medula". Outro ponto destacado pela gerente foi o quanto a pandemia impactou na efetivação de cadastros. "Muitas pessoas tiveram a renda reduzida, além do medo de sair de casa e se contaminar com a covid-19".

Para Marília, o encontro foi de grande aprendizado, visto que foram abordados diversos assuntos de extrema importância para o setor de captação de doadores dos hemocentros. "Falamos sobre as campanhas realizadas em meio à pandemia no ano de 2020, as quais foram desafiadoras, do comprometimento do doador com relação a atualização do cadastro no sistema Redome, visto que não basta apenas ter o cadastro se o mesmo não estiver atualizado, bem como os desafios para realização da campanha para o ano de 2021", pontuou.