Aprendizado e euforia marcaram a primeira edição de 2023 do projeto Doador do Futuro

(07/06/2023) Gritos de euforia, correria e muitos abraços, essas foram as reações das crianças ao encontrarem os personagens Mônica e Cebolinha. A ação faz parte do projeto Doador do Futuro, promovido pela Rede Estadual de Serviços Hemoterápicos – Rede Hemo, que visitou na última quinta-feira, 1º de junho, a Escola Municipal Vitor Hugo Ludwig, Caminhos Brilhantes, Escola Vivenciar e Externato São José. Além de bate-papo com a enfermeira do Hemocentro, Vívian Vieira Dourado, que esclareceu dúvidas da criançada, teve a distribuição do gibi - Pai Herói, que de forma lúdica, evidencia a importância de doar sangue e salvar vidas.

Essa é uma das atividades que estão previstas durante o mês, para celebrar a campanha Junho Vermelho. A diretora-geral da Rede Hemo Denyse Goulart contou que essa ação irá se repetir para que outras escolas sejam contempladas. “Essa é uma iniciativa muito positiva, que o faz parte dos Programas Estaduais de Incentivo à Doação de Sangue Voluntária, da Secretaria de Estado da Saúde (SES-GO), e nosso objetivo é atingir o maior número de crianças, pois sabemos que estamos plantando boas sementes, fomentando a cultura da doação e garantindo adultos mais engajados nessa corrente do bem.”

Luciana Roberta de Melo, diretora da escola Caminhos Brilhantes, reforçou que deseja que essa parceria aconteça mais vezes. “Nós acreditamos que é a partir dessa vivência que eles irão entender todo o processo de doação, para se sentirem bem e seguros doando no futuro. É muito bacana que o Hemocentro traga o assunto com toda essa ludicidade, inclusive queremos estender para a aula de Ciências. Esse momento ficará marcado, pois estamos criando memórias afetivas positivas, do processo de leitura de gibis, contato com os personagens e da importância da doação de sangue.”

Tatiana Santana, é diretora do Externato São José e contou que a escola possui uma Gibiteca, e que esse hábito é incentivado entre os alunos. “A leitura aqui é uma exigência, uma habilidade que precisa ser inserida. Temos casos de crianças que vêm de outras escolas e nunca tiveram contato com gibi, então essa ação está inserida nos nossos pilares. Estamos muito felizes em colaborar com o projeto, principalmente porque através das crianças menores, nós conseguimos essa conscientização precoce, pós alfabetização, fase em que elas percebem as transições que acontecem com o corpo e na vida, é quando estão construindo a maturidade, então é fundamental para que eles se posicionem positivamente com a doação de sangue.”

O professor de Música do Externato São José, Beto Pontes, elogiou a iniciativa. “É encantador ver as crianças saindo com os gibis nas mãos. Nosso objetivo é desvencilhar cada vez mais da tecnologia, quando usada de forma inadequada. Aqui nós temos diversos projetos voltados para a solidariedade e acolhimento das pessoas, e as crianças têm essa abertura de aprendizagem, especialmente quando sabem que podem ajudar o outro. Certamente os pais irão ouvir muitas histórias do que eles vivenciaram, e perpetuar isso é a grande questão.”

A aluna da Escola Vivenciar, Isabella Mariah da Silva Lima, 12 anos, comentou que tem esse exemplo dentro de casa. “Já tenho consciência, pois sempre vejo minha mãe doando, e sei que é para salvar vidas, então eu quero ser uma doadora. Hoje eu gostei de aprender sobre a quantidade de vezes que o homem e a mulher podem doar durante o ano, e foi muito interessante a surpresa dos personagens da Turma da Mônica.”

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