(07/07/2023) Segundo o Ministério da Saúde, o Brasil tem mais de 12 mil pessoas com Hemofilia. Para discutir sobre os desafios do tratamento, a Takeda, companhia farmacêutica global de investigação, promoveu a primeira edição do Every Bleed Matters - “Avançando juntos na gestão da hemofilia: Conhecimento, Desafios e Cuidados Farmacêuticos”. O encontro aconteceu presencialmente em São Paulo, no mês de junho, e contou com a participação da farmacêutica Mirian Amaral de Melo, que representou a Rede Estadual de Serviços Hemoterápicos – Rede Hemo.

O evento que propõe a educação continuada de profissionais da área, abordou conteúdos científicos com o objetivo de capacitar farmacêuticos que atuam em hemocentros do Brasil. Mirian Amaral explicou que esse foi uma conferência exclusiva, voltada para trocas de experiências. “É importante nos atualizarmos sobre os cuidados farmacêuticos aos pacientes com coagulopatias, hemofilia e doença de Von Willebrand. Embora não tenhamos novas terapias para a hemofilia, já temos um paciente em Goiás que faz tratamento com Emicizumabe, e tem respondido muito bem”, pontuou a farmacêutica.

A diretora-geral da Rede Hemo, Denyse Goulart reforçou que a atualização dos colaboradores é de extrema importância. “Nossa missão é garantir a padronização e qualidade do atendimento. Nós seguimos um protocolo do Ministério da Saúde, e por ser uma doença genética grave, é fundamental a segurança na atuação diária.” A diretora comentou ainda que a capacitação garante a continuidade do tratamento. “Quando o profissional se torna uma referência, os pacientes se sentem à vontade para buscar ajuda sempre que necessário, e isso facilita na continuidade dos protocolos, pois é muito comum que os que têm doenças crônicas, abandonem o tratamento.”