Unidade Móvel do Hemocentro coleta sangue em evento de carros antigos

(07/08/2023) A Unidade Móvel da Rede Estadual de Serviços Hemoterápicos - Rede Hemo estacionou mais uma vez no Encontro Mensal Interclubes de Veículos Antigos, no último domingo, 30 de julho. O evento reúne apreciadores de carros únicos e históricos e acontece a cada 60 dias no Cepal do Setor Sul, e há três anos incentiva a doação de sangue entre os frequentadores, que dessa vez, totalizou 14 candidatos e 10 bolsas coletadas. O presidente da Associação de Proprietários de Carros Antigos (Apcar), Renato Capeleti, explicou que o objetivo é promover a consciência para a doação dentro da cultura do antigomobilismo. “Se uma pessoa doa regularmente durante o ano, ela salva muitas vidas, por isso incentivamos que abracem essa ideia.”

O advogado Rodrigo Moiano de Toledo, 50 anos, foi um dos primeiros a se cadastrar e revelou que a sua primeira doação foi aos 18 anos, e desde então, não parou mais. “Sempre fui um doador constante. Tem seis meses a última doação, então hoje eu pensei em aproveitar duas coisas de uma vez só: ver os amigos e fazer a minha doação”. Rodrigo tem alguns carros antigos, mas dessa vez estava apenas passeando e reforçou que a sua motivação é a sensação de poder ajudar. “Se eu conseguir salvar uma vida, eu já fico feliz.”

Muitos veículos chamaram atenção de quem visitou o Encontro, mas certamente, o Fusca verde do Gabriel Pinto Pereira Balieiro, foi um dos destaques do dia. Enquanto doava sangue, contou com orgulho a história do Hulk Viridis. “Na verdade, o carro é da minha esposa, a Narajane, é o xodó dela. Adquirimos há três anos, inclusive ela já foi homenageada na Câmara dos Vereadores. Pensa em uma amazonense alegre! Ela ficou sorrindo para as paredes!”. O administrador elogiou a iniciativa. “Agora fica muito mais fácil doar, com a presença do ônibus no evento. Eu sempre procuro ajudar as pessoas, e com a doação de sangue eu posso ajudar até cinco pessoas. É um prazer, um amor, principalmente porque não sabemos o dia de amanhã, eu posso precisar, então eu faço a minha parte.”

Glauber de Souza Alves levou seu Fusca Titi para o evento, e aproveitou para fazer a boa ação do dia. “Acho muito bacana essa associação entre a exposição e a doação de sangue, é também uma forma de divulgar. Doou há um bom tempo. É uma atitude muito importante para a sociedade, pois quando pensamos no bem do outro, isso volta para nós”. O professor fez questão de explicar o nome do seu carro. “Meu sogro chamava a minha esposa Cristina de Titi, então colocamos esse nome no fusca para homenageá-la.”

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