Governo de Goiás comemora Dia Nacional do Doador de Sangue com lançamento do programa Mensagem de Vida
(21/12/2023) O Governo de Goiás, por meio da Rede Estadual de Serviços Hemoterápicos - Rede Hemo comemora o Dia Nacional do Doador de Sangue neste sábado, 25 de novembro, com o lançamento de programa Mensagem de Vida, que envia mensagens para doadores via WhatsApp todas as vezes que os componentes das bolsas de sangue coletadas forem utilizados. Essa é uma forma do doador acompanhar e saber quando sua doação chegou ao paciente.
A ação da Rede Hemo que vai mandar uma “Mensagem de Vida” via aplicativo de mensagens, WhatsApp, para doadores terá início no dia 25 de novembro, e pretende causar um impacto psicológico positivo nos doadores voluntários, além de proporcionar uma experiência completa para todos que realizarem doações de sangue nos Hemocentros localizados no estado de Goiás. O programa foi desenvolvido pelo núcleo de tecnologia da informação do Instituto de Desenvolvimento Tecnológico e Humano (Idtech), a organização social responsável pela gestão da Rede Hemo.
A iniciativa foi pensada como uma maneira para reforçar experiências marcantes dos doadores. A estratégia chamada de Regra Pico-Fim vai deixar marcada a confirmação do bem feito ao próximo. A doação pode ser desafiadora para algumas pessoas, mas o registro que ficará na memória será a notificação Mensagem de Vida, um aviso de que uma ou mais vidas foram salvas, graças a essa atitude.
O Secretário de Estado da Saúde, Sérgio Vêncio, explica que o projeto pretende estimular que o doador retorne para realizar outras coletas, ao certificar-se sobre a efetividade da sua doação. “Pretendemos estimular as pessoas a se fidelizarem, pois agora deixará de ser uma atitude distante, que o doador não sabe ao certo se alguém foi beneficiado. Com isso, personalizamos o atendimento, evidenciando a importância da doação. Nossa expectativa é que o número de doadores regulares aumente.”
Sérgio Vencio destaca que houve o investimento na contratação de uma equipe profissional de gerenciamento de WhatsApp. Desta forma, todas as normas da Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) serão asseguradas. “A mensagem só será enviada com a permissão do doador no momento em que realiza o cadastro para doação e, só então, realizaremos o contato, de forma padronizada.”
Sangue seguro Este serviço vem reforçar, ainda mais, o compromisso de transparência com o material coletado e seus doadores. Antes do Sistema Único de Saúde (SUS), o sangue era comercializado no Brasil. Na década de 80, isso levou a um aumento considerável de pacientes hemofílicos mortos após serem infectados com o vírus da Aids em transfusões de sangue sem qualquer critério de segurança sanitária. O SUS chegou com a Constituição de 1988 e ele também regulamentou a doação de sangue. Atualmente, existem bancos de sangue públicos e privados, mas é proibido pagar pela doação ou oferecer qualquer outro tipo de recompensa.
Mas até que isso se tornasse regra, 70% do sangue coletado era mediante pagamento. Os bancos de sangue públicos se mantinham com doações de parentes de pessoas internadas ou de militares, que eram recrutados em caso de baixa no estoque. Já os bancos privados, faziam pagamento em dinheiro. O problema era, na época, a falta de fiscalização rígida da qualidade do sangue coletado, com frequentes os relatos de sífilis, hepatite e chagas adquiridos por transfusões.
Governo de Goiás comemora Dia Nacional do Doador de Sangue com lançamento do programa Mensagem de Vida
A ação da Rede Hemo que vai mandar uma “Mensagem de Vida” via aplicativo de mensagens, WhatsApp, para doadores terá início no dia 25 de novembro, e pretende causar um impacto psicológico positivo nos doadores voluntários, além de proporcionar uma experiência completa para todos que realizarem doações de sangue nos Hemocentros localizados no estado de Goiás. O programa foi desenvolvido pelo núcleo de tecnologia da informação do Instituto de Desenvolvimento Tecnológico e Humano (Idtech), a organização social responsável pela gestão da Rede Hemo.
A iniciativa foi pensada como uma maneira para reforçar experiências marcantes dos doadores. A estratégia chamada de Regra Pico-Fim vai deixar marcada a confirmação do bem feito ao próximo. A doação pode ser desafiadora para algumas pessoas, mas o registro que ficará na memória será a notificação Mensagem de Vida, um aviso de que uma ou mais vidas foram salvas, graças a essa atitude.
O Secretário de Estado da Saúde, Sérgio Vêncio, explica que o projeto pretende estimular que o doador retorne para realizar outras coletas, ao certificar-se sobre a efetividade da sua doação. “Pretendemos estimular as pessoas a se fidelizarem, pois agora deixará de ser uma atitude distante, que o doador não sabe ao certo se alguém foi beneficiado. Com isso, personalizamos o atendimento, evidenciando a importância da doação. Nossa expectativa é que o número de doadores regulares aumente.”
Sérgio Vencio destaca que houve o investimento na contratação de uma equipe profissional de gerenciamento de WhatsApp. Desta forma, todas as normas da Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) serão asseguradas. “A mensagem só será enviada com a permissão do doador no momento em que realiza o cadastro para doação e, só então, realizaremos o contato, de forma padronizada.”
Sangue seguro
Este serviço vem reforçar, ainda mais, o compromisso de transparência com o material coletado e seus doadores. Antes do Sistema Único de Saúde (SUS), o sangue era comercializado no Brasil. Na década de 80, isso levou a um aumento considerável de pacientes hemofílicos mortos após serem infectados com o vírus da Aids em transfusões de sangue sem qualquer critério de segurança sanitária. O SUS chegou com a Constituição de 1988 e ele também regulamentou a doação de sangue. Atualmente, existem bancos de sangue públicos e privados, mas é proibido pagar pela doação ou oferecer qualquer outro tipo de recompensa.
Mas até que isso se tornasse regra, 70% do sangue coletado era mediante pagamento. Os bancos de sangue públicos se mantinham com doações de parentes de pessoas internadas ou de militares, que eram recrutados em caso de baixa no estoque. Já os bancos privados, faziam pagamento em dinheiro. O problema era, na época, a falta de fiscalização rígida da qualidade do sangue coletado, com frequentes os relatos de sífilis, hepatite e chagas adquiridos por transfusões.