Pacientes do Hemocentro ganham jogo em comemoração ao Dia Nacional da Pessoa com Hemofilia

(05/01/2024) O Dia Nacional da Pessoa com Hemofilia, comemorado nesta quinta-feira, 4 de janeiro, foi marcado por muita diversão e alegria. O Hemocentro Estadual Coordenador Prof. Nion Albernaz preparou uma manhã especial para as crianças hemofílicas atendidas na unidade. Os pequenos, acompanhados dos pais, brincaram com o jogo de tabuleiro “Dominando a Hemofilia” e levaram um exemplar para casa. Teve ainda música, lanche, balões e a presença do mascote da Rede Hemo, o Hemoguinho.

A diretora médica do Hemocentro, Alexandra Vilela, reforçou que a hemofilia é uma doença genética e pontuou algumas peculiaridades. “O paciente já nasce com essa mutação genética, que provoca manifestações de sangramento, mesmo em pequenas atitudes, como por exemplo, descer as escadas pode causar sangramento nos joelhos. Acomete predominantemente o sexo masculino, sendo rara as mulheres que nascem com a hemofilia”. A hematologista reforçou a importância do encontro. “As crianças têm um entendimento melhor quando usamos materiais lúdicos, por isso esse é um momento importante, tanto para elas, como para os familiares, que precisam saber como agir em situações específicas causadas pela doença, que é a dinâmica proposta no jogo.”

A diretora técnica da Rede Hemo, Ana Cristina Novais, destacou que eventos como este, além de contribuir para informar a sociedade sobre o que é a hemofilia, têm um papel importante de agregar a família ao tratamento, especialmente pela faixa etária das crianças, 5 a 11 anos. “Nosso objetivo é promover ações que buscam fidelizar nossos pacientes e dar mais qualidade de vida a eles. Por outro lado, esse contato direto com a equipe médica e equipe multiprofissional, proporciona mais segurança às famílias.”

A empresária Lívia Ferreira Marques, 40 anos, participou das atividades ao lado do filho, Rafael Marques Costa, 6 anos, e contou que ele faz tratamento na unidade desde os 3 anos. “Somos muito bem recebidos aqui. Desde o início, ele já passou por psicólogo, fisioterapeuta e a médica é sempre presente, então estamos muito satisfeitos. Depois de um período passamos a fazer a medicação em casa e melhorou muito o relacionamento dele com o Hemocentro. Hoje ele vem tranquilo, conversa com todo mundo e o tratamento passou a ser mais acolhedor e leve”, relatou a mãe que elogiou a iniciativa e agradeceu pela manhã divertida que tiveram.

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